A revista Pontosnosii publicou este mês um artigo interessante sobre os blogs, através do qual dá a conhecer as conclusões de uma Tese de Licenciatura sobre a Blogosfera, apresentada por Joana Baptista no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, em Lisboa, e a experiência de Sónia Cruz, professora de um Externato em Viana do Castelo, que utiliza, tal como os seus alunos, blogs como ferramenta complementar de formação.
Joana Baptista concluiu, com a investigação que efectuou, que "os professores são o grupo profissional que mais utiliza os blogs". O grupo de criadores e editores de blogs, neste campo, inclui tanto professores universitários como de outros graus de ensino.
Informações mais pormenorizadas acerca do estudo podem ser consultadas na página pessoal de Joana Baptista.
A professora Sónia Cruz, doutoranda em Educação, com área de especialização em Tecnologia Educativa, tal como refere Cristina Baptista no artigo publicado na Pontosnosii, faz com que " os alunos do Básico de um Externato em Viana do Castelo mantenham e-cadernos diários de História". Para Sónia Cruz, "os blogs substituem o modelo tradicional" de cadeno do aluno. Por outro lado, "evidenciam o à-vontade com que os alunos usam as novas tecnologias e desenvolvem o espírito crítico".
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1 comentário:
Boa Tarde, Professor:
Não imaginava que existissem blogs a substituir "O modelo tradicional do caderno do aluno".
Houve uma evolução brutal no Mundo das Comunicações!
Quando se ouvia dizer, há uns anos atrás de que as aulas iriam ser dadas pela Internet parecia irreal! No entanto, a comunicação evoluiu de tal forma que é realmente possível contactar com outras pessoas/entidades, sem usar os métodos tradicionais: a carta, o fax e o telefone, reduzindo-se desta forma, os custos variáveis das empresas. Aplicado neste caso ao ensino, e tal como refere a professora Sónia Cruz, as novas tecnologias de informação permitem ao aluno desenvolver o espírito crítico. Na minha opinião, os alunos aprendem a seleccionar e filtrar apenas a informação relevante, e assim desenvolver mecanismos internos de defesa contra informações que não são essenciais no processo educativo.
Eu própria frequentei um curso da AEP de Liderança e Coaching, com pouca componente presencial e mais direccionado para a formação em ambiente «blended learning», o qual achei deveras estimulante, pois incita o formando a pesquisar por si só, desenvolvendo desta forma as suas competências internas de uma forma mais espontânea.
Muito interessante. Grata pela partilha.
Patrícia Caiano
1º Ano Nocturno
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